Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de abril, 2014

Uma espécie de desabafo.

Sei que penso demais: é um defeito meu. Defeito este que não me permite sentir/entregar por completo.  Talvez não seja só por pensar demais, talvez seja por ter sido magoada como já fui. Por isso, fico aqui à espera de certezas que nunca existirão, pois não há certezas de nada nesta vida.  Até lá, ando para aqui a pensar demais, a colocar travão no que eu sinto ou ainda à espera de um gesto maior que me faça entregar por completo. E se conseguires isso, serás um sortudo!
Em cada beijo a esperança, a certeza e a dúvida. (Isto está a ficar um pouco lamechas!) Boa Páscoa!
São as histórias que nos fazem as pessoas que somos, mesmo aquelas difíceis e sem um final feliz. Bom fim-de-semana!

Obrigada Mãe...

...por salientares que tenho umas olheiras até aos pés e quando durmo menos ou até quando estou doente pareço uma drogada. Agora não te queixes se passar ainda mais tempo a maquilhar-me! :P

Somente

Somente existe a dúvida, o receio e, principalmente, a expectativa.

Manias minhas #1

Tenho a mania de deixar um restinho de qualquer coisa, ou seja, não termino as coisas.  Deixo sempre um pouco de café, de sopa, de água, etc. Sou a única?
Foi um fim-de-semana de sorrisos. Alguns envergonhados, outros nem tantos. E foi o fim-de-semana que o sol e o calorzinho decidiram voltar! Como foi o vosso?
Às vezes, antes de adormecer, fico ali deitada, quietinha, para tentar perceber o que vai dentro de mim. Fico assim, até o meu sexto sentido decidir mandar algum sinal no que deva ou não fazer.

Porque

Porque os outros se mascaram mas tu não Porque os outros usam a virtude  Para comprar o que não tem perdão.  Porque os outros têm medo mas tu não.  Porque os outros são os túmulos caiados Onde germina calada a podridão. Porque os outros se calam mas tu não. Porque os outros se compram e se vendem E os seus gestos dão sempre dividendo. Porque os outros são hábeis mas tu não.  Porque os outros vão à sombra dos abrigos E tu vais de mãos dadas com os perigos.  Sophia De Mello Breyner Andresen (Hoje em vez de acordar com uma música qualquer na cabeça, acordei com este poema. Foi para ser diferente!) Porque os outros calculam mas tu não.